sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Vinda de Escritores: "Cristina Carvalho"




A escritora Cristina Carvalho vem à Escola Secundária João de Deus, dia 8 de Março, pelas 12.00 horas,  sala 202, a fim de participar nas comemorações do dia do Patrono.

Os livros apresentados serão: "O Gato de Uppsala" e "Nocturno, incluídos na lista PNL

Agradecemos a colaboração da Drª Fernanda Morais para a organização deste evento.


 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012


Projeto “Páginas de Cidadania na BE da ESJD”
Plano de Orientação

Objetivo: Desenvolver as competências argumentativas (alicerçado na leitura e na expressão oral/escrita), na defesa de ideias, respeitando os valores da cidadania e da participação activa na sociedade, incentivando o interesse dos jovens do Ensino Secundário.

A população alvo e impacto esperado/resultados a alcançar com o projecto: 10ºF e uma turma de 10º ano ainda a definir.

Descrição e cronograma das acções:
Descrição:
1 – Primeira fase: sensibilização das turmas para o projeto e respetiva participação nos temas abordados.
2 – Numa segunda fase, e durante o segundo período, debate inter turmas e elaboração de um manifesto cívico que consistirá na apresentação de um projecto de recomendação de medidas e respetivos argumentos que as fundamentem.

Linhas orientadoras:

  • Definição de cidadania (direitos e deveres);
  •  Conhecimento e discussão do Regulamento Interno da ESJD relativo aos direitos e deveres dos discentes;
  •  Contextualização histórica e filosófica (a partir do século XIX) do conceito de cidadania, assim como dos diferentes movimentos sociais e políticos;
  •  Argumentação/Debate e defesa de ideias e respectiva promoção de uma cidadania ativa e empenhada na sociedade actual.

Participação: professora Maria Vilhena e Laurinda Silva


As professoras responsáveis,
Laurinda Silva
Inês Aguiar


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Dia dos namorados 10º10

Dia dos namorados 10º10

Dia dos Namorados 10ºJ

Actividade dinamizada pela professora Ana Neto com a colaboração da Biblioteca Escolar.




Alex e Carolina 10ºJ


Dia dos Namoradas - 10º9



Actividade dinamizada pela professora Carina Cavaco com a colaboração da Biblioteca Escolar.



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

A poesia está na Escola e… em toda a parte” – recital de poesia

Actividade: “A poesia está na Escola e… em toda a parte” – recital de poesia
Iniciativa da Direcção Regional do Algarve
Data: 2 de Março de 2012 às 10.15h
Local:  sala 202
Com o propósito de prosseguir com o trabalho desenvolvido nos últimos anos e no sentido de cativar a comunidade escolar para a descoberta da Poesia como essência do belo, de conquistar adesões para o estudo da língua, de desenvolver o gosto pela leitura sublinhando o carácter lúdico e estético da literatura, de usar a música como elemento valorizador da beleza das palavras e de educar para a Cidadania pelo estímulo da sensibilidade e valores do humanismo, a Direcção Regional de Educação do Algarve e a Bons Ofícios – Associação Cultural estabeleceram um protocolo que permite continuar a desenvolver o projecto “A Poesia está na Escola… e em toda a parte”.
Este projecto vai ser utilizado pela escola no âmbito da integração da biblioteca escolar ao serviço do currículo. O recital tem a duração de 60 minutos.
As turmas convidadas a assistir à sessão são: 10ºC e 10ºH


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Jogos Florais 2011_2012

A Biblioteca da Escola Secundária João de Deus lança mais uma edição do Concurso Literário Jogos Florais “Amílcar Quaresma”. Este ano, o tema central será a obra de Gastão Cruz, pelo que os participantes terão que realizar trabalhos de poesia, prosa ou ensaio, em língua portuguesa, ou ilustrações (originais e inéditos até à data de decisão final), que incidam sobre a temática definida.
 Os trabalhos a concurso são recebidos entre 31 de Janeiro e 24 de Fevereiro de 2012 na Biblioteca da Escola.
 A entrega de prémios será no dia 8 de Março, integrada nas comemorações do Dia do Patrono. Os vencedores receberão uma entrada para o espectáculo Dançarte, gala dia 31 de Março de 2012 ou um conjunto de livros, consoante o lugar que ocupem na classificação final. Para mais informações e consulta do regulamento, dirija-se à Biblioteca Escolar.

Para mais informação consulte o regulamento:


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

“A atual educação estraga as crianças”

“A atual educação estraga as crianças” - Eduardo Sá
Notícia criada em 2012-01-19

 Foi assim que iniciou a sua palestra no Colégio de Nossa Senhora do Alto, em Faro, uma iniciativa promovida em colaboração por aquela instituição e pelo Centro de Formação Ria Formosa sobre o “Envolvimento Parental na Escola”.

Perante um auditório com cerca de 280 pessoas, o conferencista afirmou que “a estrutura tecnocrática, em que se transformou a educação, faz mal” e criticou o “furor da formação técnica e científica” que levou ao esquecimento de que “o melhor do mundo não é a escola mas as pessoas e, em particular, as relações familiares”. Lamentando a ausência de uma lei de bases para a família e para a criança, Eduardo Sá lembrou que “há aspetos muito mais importantes do que a escola na vida das crianças”, como a família. “Estamos a criar uma mole de licenciados e de mestres aos 23 anos que esperamos que sejam ídolos antes dos 30 e o fundamental não é isso”, lastimou, lembrando que “estamos a exigir aos nossos filhos que sejam iguais a nós: que ponham o trabalho à frente de tudo o resto”, esquecendo-nos de brincar com eles.

O conferencista considerou que “criámos uma ideia absurda de desenvolvimento” e lembrou que “a vida não acaba aos 17 anos com a entrada no ensino superior”. “Só os alunos que tiveram pelo menos uma negativa no seu percurso educativo é que deviam entrar no ensino superior porque estamos a criar uma geração de pessoas imunodeprimidas”, defendeu, sustentando que “errar é aprender”.

Eduardo Sá disse achar “uma estupidez” crermos que tecnocratas sejam “sempre mais inteligentes porque dominam a estatística”, “inacreditável” que “o mundo, hoje, privilegie o número à palavra” e um “escândalo” que, “nesta sociedade do conhecimento, não perguntemos até que ponto é que mais conhecimento representou mais humanidade”. “Este mundo está felizmente a morrer de morte natural. O futuro vão voltar a ser as pessoas”, congratulou-se, considerando a atual crise uma “oportunidade fantástica que temos a sorte de estar a viver”. “Esta crise representa o fim de um ciclo que aplaudo de pé. Este furor positivista está felizmente a morrer”, complementou, considerando que “o custo do positivismo foi a burocracia e a tecnocracia”.“Acho ótimo que possamos reabilitar algumas noções que parecem ferir os tecnocratas e que são preciosas para a natureza humana. Acho inacreditável que, depois do positivismo, a fé tenha passado de moda porque a fé é uma experiência de comunhão entre as pessoas”, acrescentou.

Eduardo Sá defendeu que as “educações tecnológicas” possam dar lugar à “educação para o amor” como “a questão mais importante das nossas vidas”. “Acho fundamental que tenhamos a coragem, a ousadia e a verticalidade de dizer que a maior parte das pessoas se sente mal-amada e acho fundamental explicar aos nossos filhos que é mentira que acertemos no amor à primeira e que é notável aquilo que se passa dentro do nosso coração”, afirmou. 
Neste sentido afirmou que “devia ser proibido dizermos aos nossos filhos que se deve casar para sempre”. “Sempre que namoramos mais um bocadinho, casamo-nos mais um pouco e sempre que deixamos de namorar, divorciamo-nos em suaves prestações”, concretizou a provocação, considerando o casamento tão sagrado como frágil. “É uma experiência sagrada porque duas pessoas que decidem comungar-se é uma experiência tão preciosa que é sagrada, mas é frágil porque, às vezes, os pais estão tão preocupados com a educação dos filhos que se esquecem de namorar todos os dias”, lamentou, lembrando que “pais mal-amados tornam-se piores pais”. “É fundamental que a relação amorosa dos pais esteja em primeiro lugar, antes da relação dos pais com as crianças”, sustentou. 

Eduardo Sá defendeu que “as crianças devem sair o mais tarde possível de casa” e jardins de infância “tendencialmente gratuitos para todos”. “Não se compreende como é que a educação infantil e o ensino obrigatório não são a mesma coisa”, criticou, lamentando que os governantes, “nomeadamente a propósito da crise da natalidade”, não perguntem: “quanto é que uma família da classe média (se é que isso ainda existe em Portugal) precisa de ganhar para ter dois ou três filhos num jardim de infância”.
O psicólogo defendeu ainda jardins de infância onde as crianças “brinquem e ouçam e contem histórias”, tenham educação física, educação musical e educação visual. “O ensino básico não é muito importante senão para que, para além de tudo isto, as crianças tenham português e matemática”, disse, considerando ser “mentira que as crianças não tenham competências para a aprendizagem da matemática”. “É ótimo brincar com a matemática mas a matemática sem o português torna-nos estúpidos. Não consigo entender que este país não acarinhe a língua materna”, criticou.

Eduardo Sá disse ainda não achar que “mais escola seja melhor escola”, criticando os blocos de aulas de 90 minutos porque aulas expositivas daquela duração são “amigas dos défices de atenção”. “Acho um escândalo que as crianças comecem a trabalhar às 8h, terminem às 20h e que tenham, entre blocos de 90 minutos, 10 minutos de intervalo. Quanto mais as crianças puderem brincar, mais sucesso escolar têm”, defendeu, acrescentando que “os pais estão autorizados a ser vaidosos com os filhos mas proibidos de querer a criar jovens tecnocratas de fraldas”. “Devia ser proibido que as crianças saíssem do jardim de infância a saber ler e escrever”, advertiu.

A terminar, defendeu ser possível “ter sucesso escolar” e “gostar da escola”. “Tenho esperança que um dia as crianças queiram fugir para a escola”, concluiu.