terça-feira, 30 de novembro de 2010

Concurso Literário "O Infante D. Henrique no Algarve"

Integrado nas comemorações dos 550 anos da morte do Infante D. Henrique, a Direcção Regional de Educação do Algarve, a Direcção Regional de Cultura e o Núcleo de Filatelia de Faro – ATAF – promoveram o Concurso Literário “O Infante D. Henrique no Algarve”. No dia 29 de Novembro teve lugar, na Biblioteca Municipal de Faro, a entrega de prémios e o lançamento do livro com os textos e ilustrações vencedoras.

Em representação da Escola Secundária João de Deus, participaram no concurso os alunos Sarah Navaz de Mendonça Virgi (vencedora do 2ª lugar da categoria texto), Jorge Miguel Neves Santos Gouveia, Pascal Leon Minder e Ruben Miguel Correia Estêvão (categoria ilustração).

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Concurso Nacional de Leitura - 1ª fase

Terminou a primeira fase do CNL. As provas tiveram lugar no passado dia 23 de Novembro e foram apurados três alunos: Ana Beatriz Lopes (11ºG), Sérgio Correia (10ºB) e Pedro Ling (11ºD).
A segunda fase, distrital, do concurso decorrerá entre Março e Abril de 2011. A última, a nível nacional, acontece em Maio e será transmitida pela RTP.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Bookcrossing - Lançamento

Realizou-se no dia 18 de Novembro de 2010 o lançamento do Projecto Bookcrossing, que tem como objectivo fomentar e facilitar o acesso à cultura e, especificamente, à leitura.


O conceito de Bookcrossing está já bem implantado em todas as sociedades modernas. Portugal aderiu mais recentemente a este movimento, mas actualmente encontra-se já em igualdade com os principais países da Europa, representando neste momento uma das maiores correntes a nível Europeu. O Bookcrossing pode ser definido como um acto de cidadania e de altruísmo que consiste na prática de deixar um livro num local público, para que outros o encontrem, o leiam, o voltem a libertar e assim sucessivamente. A Escola Secundária João de Deus é uma ZOL (Zona Oficial de Libertação). Os livros encontram-se à entrada da BE e podem ser levados por qualquer membro da comunidade escolar, devendo ser devolvido em qualquer outra ZOL indicada no folheto informativo existente no interior de cada livro. Cada um tem ainda um BCID (Bookcrossing Identity), um código único para cada livro, que permite ao leitor registar a sua leitura no site oficial do movimento (www.bookcrossing.com). Desta forma, toma conhecimento dos locais onde o livro já esteve e das pessoas que já o leram, sendo um “diário” do mesmo.

Pelas 10.00h, três membros da equipa da BE distribuíram, na sala de professores, uma flor a cada docente, juntamente com um cartão onde constavam as instruções básicas acerca do funcionamento do Bookcrossing.

 
Este gesto teve um impacto bastante positivo entre os participantes, uma vez que o objectivo principal, de dar a conhecer o Projecto e incentivarà sua adesão, foi cumprido. os professores mostraram-se interessados e curiosos, e desta forma podem, por sua vez, informar os respectivos alunos acerca deste.
Foram ainda colocados, na BE e nas portas das salas de aula, balões e cartoes informativos, para despertar o interesse dos alunos e dar a conhecer o Projecto. Os balões simbolizam a libertação do livro, que é o objectivo principal desta actividade.


Visita a BE para mais informações e participa no Bookcrossing!





Actividades do Dia Internacional da BE

No passado dia 25 de Outubro, comemorou-se o Dia Internacional das Bibliotecas Escolares. Nesse sentido, a BE realizou uma actividade de webquest com algumas turmas do 10º ano, com o objectivo principal de dar a conhecer a biblioteca, ao permitir que os alunos explorassem a mesma, enquanto procuravam um livro ou DVD seguindo um conjunto de pistas previamente fornecido.



A cada turma, foi feita uma breve descrição do funcionamento da BE, arrumação dos livros e tabela CDU. Em seguida formaram-se grupos de cerca de 5 alunos e iniciou-se a tarefa.


A actividade foi realizada com recurso a 4 computadores e, no final, cada membro do grupo mais rápido recebeu um livro, oferta da BE.


Os alunos preencheram, no final, um questionário de avaliação da actividade, pelo qual foi possível comprovar que, em geral, foi bem recebida e os alunos consideram importante repetir actividades do género, como forma de promoção e incentivo à leitura.

Efeitos da leitura no cérebro humano

Uma investigação publicada online na revista Science mostra os efeitos da leitura no cortex cerebral.



O cérebro de um adulto muda tanto como o de uma criança, quando aprende a ler.
Cientistas e voluntários portugueses participaram num estudo internacional inédito sobre os efeitos da leitura no córtex cerebral, comparando analfabetos, leitores e ex-iletrados.
Quando se aprende a ler, é como se uma armada vitoriosa chegasse às costas desprevenidas do nosso cérebro. Muda-o para sempre, conquistando territórios que eram utilizados para processar outros estímulos - para reconhecer faces, por exemplo - e estendendo a sua influência a áreas relacionadas, como o córtex auditivo, para criar a sua própria fortaleza: uma nova zona especializada, a Área da Forma Visual das Palavras. Isto acontece sempre, quer se tenha aprendido a ler aos seis anos ou já na idade adulta.
Esta é uma das conclusões de um estudo internacional publicado hoje na edição online da revista Science, em que participaram cientistas portugueses - e voluntários portugueses também, pessoas que aprenderam a ler já tarde na vida.
"Este é o primeiro trabalho que compara o cérebro de pessoas letradas e analfabetas, mas também de ex-iletradas (que aprenderam a ler em adultos)", explica José Morais, professor jubilado de Psicologia da Universidade Livre de Bruxelas e um dos autores do artigo.

Reciclagem neuronal

"Comparando o cérebro destas pessoas podemos ver o impacto da aprendizagem deste código no nosso cérebro", adianta Paulo Ventura, professor da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa. "Trabalhámos sobre a hipótese da reciclagem neuronal, defendida pelo chefe da equipa, Stanislas Dehaene [do INSERM-Instituto Nacional da Saúde e da Investigação Médica francês]. A ideia é que, sendo a escrita algo relativamente recente na história humana, com cerca de 6000 anos, não houve tempo suficiente para que se desenvolvessem estruturas físicas no cérebro" com ela relacionadas, explica.
Na falta de ordens evolutivas codificadas no nosso ADN, o que acontece é que o cérebro de cada pessoa que aprende a ler se modifica para acomodar as novas capacidades, porque tem uma grande capacidade plástica. E a leitura recruta uma área cortical semelhante em todas as culturas humanas. Os cientistas estavam também interessados em perceber quais as funções desalojadas, digamos assim, pela nova área cerebral que é criada quando se aprende a ler, para além de compreenderem como passa a funcionar o cérebro leitor.
Dez analfabetos brasileiros, da região em torno de Brasília (com a idade média de 53,3 anos, e originários de meios rurais), 22 pessoas que aprenderam a ler em adultos (12 deles portugueses, alguns recrutados na zona de Paris) e 31 letrados (11 portugueses) foram os participantes.
"Foi difícil encontrar iletrados portugueses, até porque quando começámos o estudo, há três anos, acabaram os cursos de alfabetização para adultos, que era onde podíamos mais facilmente encontrar estas pessoas, quando se inscreviam", diz José Morais. "Em Portugal, felizmente, é cada vez mais difícil encontrar analfabetos."
Os cérebros dos voluntários recrutados foram analisados - observados em acção - quando resolviam uma série de testes. Para isso, foi usada a ressonância magnética funcional, um exame de imagiologia que permite medir os níveis de actividade nas diferentes zonas do cérebro num determinado momento.
"Os brasileiros foram testados no Brasil, através da rede de hospitais privados SARAH, de neurodiagnóstico e neurorreabilitação, mas quando o projecto começou, não havia em Portugal máquinas com potência suficiente. Fizemos uma ponte aérea com Paris", explica Paulo Ventura.
E o que descobriram então os cientistas sobre o que acontece ao cérebro de quem aprende a ler?

Nunca é tarde

Antes de mais, que nunca é tarde para aprender: "O cérebro dos ex-analfabetos só em poucas coisas difere do dos alfabetizados, está muito mais próximo destes", diz José Morais, ainda que as suas condições sócio-económicas se possam assemelhar mais à dos iletrados. "Ensinar alguém a ler na idade adulta tem os mesmos efeitos do que ensinar uma criança. É uma boa notícia, não há razão para desistir dos iletrados", sublinha.As diferenças entre o cérebro leitor e aquele dos que nunca aprenderam a ler é que são todo um rol. Por exemplo, no cérebro de quem lê, os exames de ressonância magnética revelam um aumento de actividade no córtex auditivo, quando vê uma palavra escrita. É activado quando temos de decidir se estamos perante uma palavra a sério ou um conjunto de letras sem nexo, ilustra José Morais.
"Poder-se-ia pensar que no córtex auditivo há uma extensão das áreas ligadas ao visual", diz o cientista ao telefone, a partir de Bruxelas. "É uma área envolvida no tratamento de fonemas, que são as unidades mais pequenas da fala. Curiosamente, os iletrados são incapazes de manipular as unidades fonéticas", contribui Paulo Ventura.
Finalmente, há o curioso roubar de terreno à área cerebral que processa o reconhecimento de rostos pela Área da Forma Visual das Palavras, que ganha terreno no córtex, quando se aprende a ler. "Há menos área dedicada a esta função anterior nos alfabetizados. A nova área rouba um bocadinho à antiga para lidar com a leitura. É como se os iletrados fossem melhores, entre aspas, a reconhecer os rostos, mas obviamente as diferenças são minúsculas", diz Paulo Ventura. O interessante disto, nota, é que "comprova a teoria da reciclagem neuronal".
Público 12.11.2010 - 08:40 Por Clara Barata

Livros impressos ou eBooks?

Descobre as diferenças entre eBooks e livros impressos. Visita o site e vê o comparativo em video.

Recursos Educativos Digitais

Este espaço pretende partilhar com todos os professores, pais e alunos, locais onde podem encontrar recursos educativos digitais, gratuitos ou pagos, generalistas ou temáticos. Pretende, por isso, promover a utilização das TIC nas salas de aula.
Visita!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Skin



A autora Shelley Jackson desenvolveu um trabalho original intitulado "Skin". Trata-se de um livro especial: conta com a colaboração de diversos participantes, e cada um deles deve concordar em tatuar uma palavra desta história no seu corpo. O texto não é publicado em mais nenhum lugar, e só é conhecido, integralmente, pelos participantes.
Esta é, portanto, uma obra mortal, uma vez que cada participante torna-se uma "palavra" deste livro. Para mais informações, consulta o site.

In Their Own Words

Nesta página da cadeia televisiva BBC, estão disponíveis entrevistas a vários autores britânicos. Autores como William Golding (O Senhor das Moscas), J.G. Ballard (Crash) e J.R.R. Tolkien (O Senhor dos Anéis) falam das suas obras na primeira pessoa. Visita o site!

Me Gusta Leer

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Os infantários portugueses começam a apostar na Educação Musical de uma forma divertida e interactiva. É uma abordagem justificada até pelo facto de haver estudos que concluem que as crianças que desde muito cedo contactam com a música, desenvolvem precocemente habilidades de leitura.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Livros de Miguel Sousa Tavares

Aqui estão três livros do escritor, para os leitores assíduos.


    Pedro Tochas - Jovens e Livros

    É um livro!

    Biblioteca de Fernando Pessoa online

    Os livros da Biblioteca Particular de Fernando Pessoa estão disponíveis gratuitamente online no site da Casa Fernando Pessoa. “Mais gente vai ter acesso a este espólio, mais gente vai poder estudá-lo e mais Pessoanos vão nascer”, disse o presidente da câmara, António Costa, na cerimónia de apresentação do projecto em Lisboa.

    Diz Não ao plágio!

    Se clicares no botão "cc", tens legendas em inglês.

    Lince - Conversor para a nova ortografia!

    Foi lançado pelo Ministério da Cultura o Lince - conversor para a nova ortografia, produzido por uma equipa do Instituto de Linguística Teórica e Computacional, sob a orientação da Prof. Doutora Margarita Correia. É uma ferramenta gratuita que permite converter documentos inteiros à velocidade da luz, transformando o português de antes no português de amanhã. Está disponível no Portal da Língua Portuguesa, em:

    http://www.portaldalinguaportuguesa.org/index.php?action=lince

    Como se organiza uma biblioteca?

    A Biblioteca da ESJD está organizada de acordo com a Classificação Decimal Universal (CDU). Esta classificação vai ajudar-te a encontrar mais rapidamente o documento que procuras. O vídeo abaixo mostra-te as várias classes existentes.

    terça-feira, 2 de novembro de 2010

    Ler+ Teatro

    "Experimenta a dimensão virtual e vive a experiência real!"
    Neste site, poderás conhecer algumas curiosidades acerca do teatro, assim como terás acesso a pequenas dramatizações e conselhos por parte de actores, encenadores, escritores e outras personalidades do mundo das artes e do espectáculo.
    Clica aqui!

    É um mp4? Não! É a poesia dos viajantes



    E se, além de lhe darem a conhecer o passado de uma das aldeias históricas do Algarve, lhe sussurrarem poesia ao ouvido? A possibilidade já é real e está disponível em Cacela Velha (Vila Real de Santo António), há algumas semanas.

    O sistema, apelidado de Walking Poetry [poesia andante], foi implementado pela editora «Livro do Dia», em parceria com a Câmara de Vila Real de Santo António, e tem por base um convencional leitor de mp4 e um mapa de bolso.

    Além da óbvia vertente turística, o equipamento é também um mostruário das histórias que marcaram a identidade do local. Disponível em três línguas – português, inglês e espanhol –, o audioguia dá ainda dicas sobre locais como o largo central, a casa paroquial e da Câmara, a igreja ou a fortaleza.

    Em Cacela, o sistema Walking Poetry pode ser requisitado na sede da Associação de Defesa do Património (Adrip) e no restaurante Casa Azul. À sua utilização é gratuita, mediante o preenchimento de uma ficha de requisição.
    Para mais informações, clica aqui.