quarta-feira, 20 de julho de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Estudo Acompanhado e Área de Projecto terminam já no próximo ano lectivo
O Estudo Acompanhado e a Área de Projecto vão ser suprimidos no 3º ciclo, já a partir do próximo ano lectivo, anunciou hoje o ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato. As disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática serão reforçadas, cada uma, com 45 minutos suplementares.
No 2º ciclo também desaparece a Área de Projecto e será ajustada a carga horária de Estudo Acompanhado. Segundo Nuno Crato, as medidas adoptadas em relação a estas duas disciplinas não curriculares libertam tempo, possibilitando assim reforçar a aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática nos dois ciclos finais do ensino básico.
No 5º e 6º ano ( 2º ciclo) a área curricular de Língua e Estudos Sociais ganha 90 minutos. Passará a ter 6 blocos de 90 minutos (ou 12 de 45 minutos) em vez dos cinco actuais. Do total da carga horária, que passará a ser de nove horas, no mínimo metade será para a Língua Portuguesa.
A área de Matemática e Ciências ganha 135 minutos. Passará a ter 4,5 blocos de 90 minutos em vez dos 3,5 actuais. Do total da carga horária, que será cerca de sete horas, 4,5 serão para a Matemática, podendo este tempo ser organizado em seis blocos de 45 minutos ou três de 90 minutos. Nas grelhas anteriores não estava discriminado o tempo para esta disciplina.
Os resultados dos exames nacionais vieram confirmar que há muito a realizar “para o progresso” nestas “duas disciplinas estruturantes”, frisou. O aumento da carga horária é a primeira medida nesse sentido. A próxima etapa, sem efeito no ano lectivo que se inicia em Setembro, será a revisão dos programas destas disciplinas.
Segundo Nuno Crato, as medidas anunciadas são apenas "ajustamentos" e foram aprovadas no Conselho de Ministros do passado dia 14. No essencial são semelhantes às contempladas na reforma curricular aprovada pelo anterior Governo e que foi revogada pelo parlamento, com os votos a favor de todos os partidos da oposição, incluindo o PSD e o CDS.
Nessa reforma previa-se a extinção da Área de Projecto, restringia-se o Estudo Acompanhado a alunos com dificuldades e punha-se fim ao par pedagógico ( dois professores em sala de aula) em Educação Visual e Tecnológica. Esta última medida não foi recuperada pelo actual ministro.
Quando se deu a revogação da reforma de Isabel Alçada, tanto o PSD, como o CDS afirmaram que não se opunham ao fim da Área de Projecto, mas que não estavam dispostos a votar uma alteração com fins meramente economicistas e onde não se previa um reforço da carga horária para as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. Nuno Crato confirmou que teve o apoio de todos os ministros às medidas que hoje foram anunciadas e que permitirão também, frisou, reduzir a dispersão curricular no 2º e 3º ciclos.
Em resposta a perguntas de jornalistas, Nuno Crato indicou que só saberá quantos professores a menos representará o fim de Área de Projecto quando as escolas concluírem os horários de que vão necessitar no próximo ano lectivo. Segundo o ministro, o fim desta área não curricular "corresponde a uma ambição de muitas escolas e professores". Os projectos devem prosseguir, "mas no âmbito das disciplinas existentes", acrescentou.
Nuno Crato lembrou também que as aulas de AP e de Estudo Acompanhado já estavam a ser utilizadas por muitas escolas para reforçar o ensino de Língua Portuguesa e Matemática. "É uma boa prática que agora será estendida a todas as escolas e de uma forma institucional, o que vai tornar mais simples a vida", nestas. No 3º ciclo será dado às escolas um tempo extra por semana. Serão estas a decidir o que fazer com ele.As mudanças já foram comunicadas às escolas, indicou.
O despacho de organização do próximo ano lectivo aprovado pela anterior tutela não vai ser alterado. "Não queremos mais ruído na preparação do próximo ano lectivo", explicou Crato. A pouco mais de um mês do princípio do próximo ano lectivo, " a nossa preocupação é que este seja perturbado o mínimo possível", corroborou o secretário de Estado João Casanova. Aquele despacho contou com um parecer desfavorável do Conselho de Escolas, um órgão consultivo do ministério que representa os directores. Segundo os sindicatos irá traduzir-se na redução de milhares de horários.Reduzir mobilidade
Nuno Crato anunciou, por outro lado, que será "grandemente reduzida" a quantidade de professores que se encontram destacados para outras funções. "Serão feitos todos os esforços para que os professores em mobilidade regressem às escolas", especificou.
Sobre a avaliação docente reafirmou que está a a ser elaborado "um novo modelo de avaliação". Não se trata de uma adaptação do actual, mas sim de "uma reforma completa", indicou. Nuno Crato também reafirmou que pretende dar mais autonomia às escolas e, neste caminho, conseguir também que o ministério se torne numa estrutura "muito mais pequena".
in www.publico.pt
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Plano Nacional de Leitura já escolheu livros recomendados para ano lectivo 2011/2012
O Plano Nacional de Leitura (PNL) divulga esta semana a nova lista de livros recomendados para os professores para o ano lectivo 2011/2012, disse hoje à Lusa fonte do projecto.
No total são mais de 2.000 títulos para crianças e adolescentes, mas também para os adultos que frequentam os centros Novas Oportunidades, referiu Conceição Barros, do PNL.
Entre os livros recomendados para ler em voz alta aos mais pequenos constam títulos de David McKee, Leo Lionni, Eric Carle, Lucy Cousins, Jutta Bauer, Quentin Blake, quase todos autores premiados.
Para os alunos do ensino secundário, são sugeridos títulos de José Saramago, Jorge de Sena, Samuel Beckett, José Eduardo Agualusa, poesia de Herberto Helder, Cervantes e Homero. Todos os anos o PNL convida as editoras a enviarem os livros, que podem chegar a 3.000 ou 4.000 títulos sujeitos a avaliação.
Grande parte das editoras portuguesas está representada no plano, desde os grupos editoriais Leya e Babel, às pequenas editoras, como a Gatafunho e a recente Gato na Lua.
Uma das editoras ausentes, em listas anteriores, é a Bruaá, responsável por títulos como A Árvore Generosa, de Shel Siverstein, e Lágrimas e crocodilo, de André François.
Quando contactada pela Lusa, Conceição Barros disse que ainda não tinha todas as listas concluídas, mas que possivelmente a Bruaá não estará representada, sem, contudo, ter conseguido dar uma justificação para essa ausência.
O Plano Nacional de Leitura, comissariado por Fernando Pinto do Amaral, foi criado em 2006 com o objectivo de desenvolver nos jovens competências nos domínios da leitura e da escrita.
A actual secretaria de Estado da Cultura propõe “a manutenção, com revisão, do Plano Nacional de Leitura”.
in www.publico.pt
quarta-feira, 13 de julho de 2011
O fim da fronteira entre o livro e o filme
Com a chegada do iPad ao mercado, multiplicaram-se as propostas de conteúdos adaptados ao pequeno ecrã do tablet e às capacidades multimédia do equipamento. O mundo do livro tem acompanhado esta revolução, com inúmeras propostas arrojadas e inovadoras, desde o vook, ao ebook interativo e ao enhanced ebook.
Uma das novidades mais recentes é o extraordinário The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore, uma aplicação produzida pelos Moonbot Studios LA (sob a batuta de William Joyce, um ilustrador e designer vencedor de vários Emmys, e responsável por algumas das primeiras animações da Pixar, tendo também trabalhado para a Dreamworks e a Disney) e que esbate as fronteiras entre a curta-metragem de animação e livro ilustrado para crianças.
Disponível no iTunes por 4,99 dólares, a app combina uma excelente e premiada curta-metragem de animação, com texto e interatividade que certamente deixarão fascinados os mais pequenos. Aqui fica uma pequena amostra:
Uma das novidades mais recentes é o extraordinário The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore, uma aplicação produzida pelos Moonbot Studios LA (sob a batuta de William Joyce, um ilustrador e designer vencedor de vários Emmys, e responsável por algumas das primeiras animações da Pixar, tendo também trabalhado para a Dreamworks e a Disney) e que esbate as fronteiras entre a curta-metragem de animação e livro ilustrado para crianças.
Disponível no iTunes por 4,99 dólares, a app combina uma excelente e premiada curta-metragem de animação, com texto e interatividade que certamente deixarão fascinados os mais pequenos. Aqui fica uma pequena amostra:
terça-feira, 12 de julho de 2011
Alunos portugueses já compreendem melhor o que lêem
Cerca de 18 por cento dos alunos portugueses com 15 anos têm sérias dificuldades na leitura, apenas conseguindo responder neste domínio às questões mais básicas como, por exemplo, identificar qual é o tema principal de um texto. Um estudo realizado pela rede Eurydice, que foi divulgado hoje pela Comissão Europeia, dá conta, contudo, que os alunos portugueses estão abaixo da média da União Europeia, o que neste caso é uma boa notícia.
No conjunto dos países da UE, a percentagem de alunos com 15 anos na mesma situação é de cerca de 20 por cento. Androulla Vassiliou, comissária europeia da Educação e Cultura, reagiu assim a este resultado: "É totalmente inaceitável que tantos jovens na Europa continuem a não ter capacidades básicas de leitura e escrita. Isso coloca-os em risco de exclusão social, torna-lhes mais difícil encontrar um emprego e reduz a sua qualidade de vida".
Segundo a Comissão Europeia, é a primeira vez que se apresenta num estudo europeu um retrato aprofundado da literacia em leitura e se apontam alguns dos factores principais que têm impacto na aquisição e competências em leitura entre os 3 e os 15 anos.
Em relação aos alunos com 15 anos, o estudo baseia-se nos resultados alcançados por estes nos testes do Programme for International Student Assessment (PISA) de 2000 e de 2009, especialmente dedicados à literacia em leitura. Nestes testes, levados a cabo pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento, Portugal é um dos cinco países que sofreu uma evolução positiva neste intervalo. Os outros são a Holanda, Letónia, Polónia e Liechtenstein. À excepção da Letónia, os restantes quatro estão agora também abaixo da média europeia. Mas com resultados melhores que os portugueses.
A Holanda e a Polónia fazem parte do pequeno grupo de países que já atingiu a meta que a UE se propôs chegar em 2020: reduzir para menos de 15 por cento a percentagem de maus leitores entre os alunos de 15 anos. A Dinamarca, a Estónia, Finlândia e Noruega, bem como a Bélgica flamenga, são os outros que já lá chegaram. Na Finlândia apenas oito por cento dos alunos com 15 anos têm problemas com a leitura.
A Bulgária e a Roménia estão na situação oposta e são os que apresentam piores resultados: 40 por cento dos seus alunos com 15 anos não atingem o nível dois dos testes PISA ou seja, ficam-se apenas pelas competências mais básicas.
O estudo hoje divulgado confirma que o género é um dos factores com mais impacto na aquisição de competências em leitura: “em média as raparigas ultrapassam os rapazes na leitura e esta diferença de género aumenta com a idade”. Aos 9 anos, 18 por cento das raparigas e 22 por cento dos rapazes têm dificuldades na leitura. Aos 15, o número de rapazes em dificuldades já duplica o das raparigas. Em média, 12 por cento das raparigas e 26 por cento dos rapazes são maus leitores nesta idade. O risco de um aluno português do sexo masculino ter dificuldades em leitura aos 15 anos é superior em duas vezes ao de uma aluna. Na UE a média desta probabilidade é de 1.9.
A situação dos alunos do 4º ano tem sido avaliada através de um estudo internacional em que Portugal não participou. Trata-se do PIRLS (Progress in International Reading Literacy Study). com inquéritos realizados em 2001, 2006 e 2011.
Para além do género, o outro factor com maior impacto na aprendizagem da leitura é a origem socioeconómica dos alunos.
Apesar de na maior parte dos países existirem programas de promoção da leitura, estes pecam por ser excessivamente generalistas. Ou seja, conclui o estudo não têm como destinatários aqueles que mais necessitam por serem os que apresentam maiores dificuldades, como são os casos dos rapazes, dos alunos oriundos de meios desfavorecidos e dos jovens imigrantes.
No estudo frisa-se que as dificuldades em leitura são ultrapassáveis, mas que este sucesso depende em grande medida destas serem identificadas, e adoptadas medidas, o mais cedo passível. Um ensino intensivo e por objectivos, ministrado a nível individual ou a pequenos grupos, pode ser particularmente eficaz, frisa-se. No entanto, acrescenta-se, “são poucos os professores que têm a oportunidade de se especializar nesta área”. Dos 27 países da UE, só em oito os professores contam, nas aulas, com o apoio de especialistas em dificuldade de aprendizagem na leitura.
A situação dos alunos do 4º ano tem sido avaliada através de um estudo internacional em que Portugal não participou. Trata-se do PIRLS (Progress in International Reading Literacy Study). com inquéritos realizados em 2001, 2006 e 2011.
Para além do género, o outro factor com maior impacto na aprendizagem da leitura é a origem socioeconómica dos alunos.
Apesar de na maior parte dos países existirem programas de promoção da leitura, estes pecam por ser excessivamente generalistas. Ou seja, conclui o estudo não têm como destinatários aqueles que mais necessitam por serem os que apresentam maiores dificuldades, como são os casos dos rapazes, dos alunos oriundos de meios desfavorecidos e dos jovens imigrantes.
No estudo frisa-se que as dificuldades em leitura são ultrapassáveis, mas que este sucesso depende em grande medida destas serem identificadas, e adoptadas medidas, o mais cedo passível. Um ensino intensivo e por objectivos, ministrado a nível individual ou a pequenos grupos, pode ser particularmente eficaz, frisa-se. No entanto, acrescenta-se, “são poucos os professores que têm a oportunidade de se especializar nesta área”. Dos 27 países da UE, só em oito os professores contam, nas aulas, com o apoio de especialistas em dificuldade de aprendizagem na leitura.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
20 lições que aprendi sobre navegadores e a web
Produzido pela Google, em diferentes línguas, entre as quais o português do Brasil, o ebook gratuito 20 lições que aprendi sobre navegadores e a web, produzido em HTML 5, é um pequeno guia para todos que estiverem curiosos sobre os aspectos básicos de navegadores e da web. Aqui encontrará:
«Primeiramente, analisaremos a Internet, a estrutura básica que permite a existência da web. Também daremos uma olhada em como a web é usada hoje, por meio de computação em nuvem e de aplicativos da web.
A seguir, introduziremos os blocos de construção de página da web, como HTML e JavaScript, e analisaremos como sua invenção e evolução mudaram os sites que visitamos todos os dias. Também veremos os navegadores modernos e como eles ajudam os usuários a navegarem pela web com mais segurança.
Por fim, vislumbraremos as empolgantes inovações tecnológicas de navegadores e da web, as quais acreditamos que nos proporcionarão experiências ainda mais rápidas e mais inclusivas no futuro.»
Como transformar um livro em papel num livro interativo
Utilizando códigos QR (QR codes), é muito simples transformar um livro em papel num livro interativo, enriquecendo a experiência de leitura com adição de elementos multimédia (vídeos, páginas Web, jogos, etc.).
Vejamos como se faz passo a passo:
1. Selecionar um livro e recursos disponíveis na Web para adicionar ao livro (neste exemplo, o livro é 100 Fábulas de La Fontaine, da editora Campo das Letras, e o conto «A Cigarra e a Formiga». O recurso multimédia é um vídeo «A Cigarra e a Formiga», da Walt Disney, falado em português disponível em http://www.youtube.com/watch?v=IezC65lMZKY.
2. Copiar o endereço do vídeo.
3. Abrir o sítio Kaywa QR code Generator e colar o endereço copiado no campo Content > URL.
4. Clicar em Generate. O Qr code vai aparecer do lado esquerdo da página.
5. Imprimir o QR code e colá-lo na página correspondente.
6. Instalar um QR Code Reader gratuito no dispositivo móvel que se vai utilizar (smartphone, tablet, iPod Touch). Neste exemplo, utiliza-se o Barcode Scanner para Android, que funciona bastante bem, mas há muitas outras aplicações e para os vários sistemas operativos.
7. Abrir a aplicação QR Code Reader no dispositivo (neste caso um smartphone) e aproximar a câmara do QR code do livro.
8. O QR Code Reader reconhece o código e podemos abrir e ver o vídeo no smartphone, clicando em Abrir browser.
in http://lerebooks.wordpress.com
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Geração texting – adolescentes preferem escrever do que falar
As mensagens escritas estão a tornar-se a principal forma de comunicação entre os jovens. Este infográfico, produzido pelo Lab42 a partir de um inquérito realizado a 500 jovens americanos de idades entre os 13 e os 21, revela que 71% dos inquiridos prefere enviar mensagens do que falar ao telemóvel e que 45% envia pelo menos 30 mensagens por dia. Outro dado curioso é que 14% dos adolescentes afirma enviar mensagens durante as aulas…
in http://lerebooks.wordpress.com
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